I Torneio Estudantil "Minha Terra Minha História." e o I Festival de Peças Teatrais do C.E. Bráulio Xavier.
Participe!
Em breve mais informações.
Olá! Seja bem vindo ao meu blog. Ele foi criado com a intenção de compartilhar ideias, emoções e experiências. "Ser professor é ser condutor de almas e de sonhos, é lapidar diamantes." Gabriel Chalita.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Variedades Linguísticas
Queridos da 8ª série e do 1º ano,
1. Leiam o texto, e respondam às questões em seu caderno.
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...)
Patativa do Assaré
Vício na fala
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
3. Definam e deem exemplos de gírias que são muito utilizadas pelos jovens na atualidade.
4. Você percebe diferença entre a linguagem dos jovens e dos adultos? E entre a linguagem das meninas e dos meninos. Explique o porquê dessa diferença e comprove com exemplos.
Façam com atenção.
Qualquer dúvida, me procurem.
Abraços!!!!
1. Leiam o texto, e respondam às questões em seu caderno.
O Poeta da Roça
Sou fio das mata, canto da mão grossa,
Trabáio na roça, de inverno e de estio.
A minha chupana é tapada de barro,
Só fumo cigarro de paia de mío.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argun menestré, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.
Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu sei o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! Vivia sem cobre,
E o fio do pobre não pode estudá.
Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo e na roça
Nas pobre paioça, da serra ao sertão.
(...)
Patativa do Assaré
Depois de lido o texto acima,respondam às perguntas abaixo:
a. Vocês acreditam que a forma de falar e de escrever comprometeu a emoção transmitida por essa poesia?
b. Reescrevam-na em língua padrão.
c. Qual dos textos lhes pareceu mais interessante?
2. Leiam agora um poema escrito por um intelectual e poeta brasileiro, Oswald de Andrade, que, já em 1922, enfatizou a busca por uma "língua brasileira", na sequência, reescrevam o poema em língua padrão.
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
E vão fazendo telhados.
3. Definam e deem exemplos de gírias que são muito utilizadas pelos jovens na atualidade.
4. Você percebe diferença entre a linguagem dos jovens e dos adultos? E entre a linguagem das meninas e dos meninos. Explique o porquê dessa diferença e comprove com exemplos.
Façam com atenção.
Qualquer dúvida, me procurem.
Abraços!!!!
Assinar:
Postagens (Atom)